sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Fermento a Ser Rejeitado

Texto Bíblico: Mateus 13:33

INTRODUÇÃO

O Reino dos Céus agora está sendo comparado ao fermento misturado na farinha. O fermento sempre foi considerado nas Escrituras como tipo da presença da impureza ou do mal (Ex. 12:15,19; 13:7; Lv. 2:11; Dt. 16:4; Mt. 16:6,12; Mc. 8:15; Lc. 12:1; I Co. 5:6-9; Gl. 5:9). Com tantas referências assim, parece-nos claro de que Jesus quer nos advertir quanto à possibilidade do mal, sorrateiramente, escondido no meio da farinha, tentar tomar corpo e comprometer a pureza do Corpo de Cristo que é a Igreja. Podemos comparar a ação do fermento no Reino de Deus da seguinte forma:

1. O Fermento da “Maldade” e da “Malícia” contrastando com a “Sinceridade” e a “Verdade” - (1 Co. 5:6-8).

Precisamos identificar possíveis pensamentos maldosos ou intenções maliciosas em nosso coração, que possam nos levar por caminhos de amargura e de contaminação de outros. Lavemos constantemente nosso interior com as águas da Palavra de Deus que nos levará por um caminho de sinceridade e de verdade, para que o fermento do mal não nos controle.

2. O Fermento da Religião Somente de Aparências – Mateus 16:12 e 23:27-28.

Os fariseus eram um grupo religioso dos dias de Jesus, conhecidos como aqueles que adotavam altos padrões de pureza, mas que, muitas vezes, eram distantes da verdadeira pureza do coração. Possuíam todo um ritual de purificação e práticas alimentares especiais, porém, estavam mais preocupados com o exterior do que com o interior. Os corações deles, que significava o mais importante para Deus, continuavam sujos, carecendo de perdão e de libertação. Jesus quer nos advertir quanto ao cuidado com o fermento da hipocrisia. Por fora, esse fermento nos faz parecer santos e limpos, mas por dentro, nos sentimos cada vez mais distantes da comunhão com o Pai.

3. O Fermento da Incredulidade Quanto às Escrituras e o Poder de Deus – Mateus 16:12 e 22:23, 29.

Os saduceus também eram uma seita judia que negava a existência dos anjos e de todos os milagres, especialmente a ressurreição do corpo. Enfim, negavam o sobrenatural. Jesus os repreendeu por isso, e nos deixou a advertência para que não déssemos ouvidos a qualquer doutrina que possa roubar a nossa fé. Um pouco desse tipo de fermento no Reino de Deus, deixará os cristãos totalmente céticos quanto às questões espirituais que demandam fé. Com o tempo, as pessoas ficam sem cura divina, sem a consciência da presença dos anjos que nos protegem, e sem esperança de que um dia haverá ressurreição de mortos para que todos os salvos vivam eternamente na presença de Deus.

4. O Fermento do Amor ao Mundo em Detrimento do Amor a Deus - Marcos 8:15 e Mateus 22:15-22.

Os herodianos eram um partido político que apoiava a dinastia de Herodes. Na passagem acima, os herodianos se uniram aos fariseus querendo colocar Jesus à prova, tentando colher alguma palavra dEle que demonstrasse alguma insubmissão contra o Governo Romano. Jesus, respondendo-lhes com sabedoria disse: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Com isso, respeitou as autoridades romanas, mas não as colocou no lugar de Deus. O fermento de Herodes coloca os homens em primeiro lugar, e relega a Deus o último posto.

CONCLUSÃO

O fermento agindo no Reino de Deus fará com que cresça a maldade e a malícia nos corações. Além disso, levará as pessoas a uma vida de aparências sem a devida preocupação com a pureza real do coração. O fermento permitido no interior conduzirá as pessoas por um caminho de incredulidade e ceticismo, não abrindo-se para as Escrituras e o Poder de Deus. A conseqüência natural desse processo é a de fazer com que as pessoas se tornem mundanas e mais preocupadas com a honra dos homens do que com a glória de Deus.

APLICAÇÃO

Alimente-se cada vez mais da Preciosa Palavra de Deus, que é a verdadeira Farinha Pura, com a qual você poderá fazer deliciosos Pães, porém, Pães Asmos, sem fermento, sem impureza e sem maldade. Permita ao Espírito Santo fazer constantemente uma sondagem do seu coração para verificação de eventuais motivações erradas e destituídas da verdadeira sinceridade que se requer de um autêntico cristão.

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