sábado, 7 de março de 2009

Josué e o Preparo para a Guerra Espiritual

Introdução

Josué é conhecido na Bíblia por liderar o exército de Israel na conquista da Terra Prometida, por meio da guerra. Ele é um modelo de guerreiro, que luta para conquistar o que fora dado pelo Senhor. Porém, há de se ter um preparo para a batalha; e é sobre isso que desejamos falar.

1- A Circuncisão no Passado e o Batismo no Presente – “Naquele tempo, disse o Senhor a Josué: Faze facas de pederneira e passa, de novo, a circuncidar os filhos de Israel.” – Josué 5:2

A circuncisão é um sinal de aliança entre o povo e Deus. Consistia em se cortar o prepúcio do órgão sexual masculino, como forma de marcá-los como um povo em comunhão com o Senhor. A circuncisão era uma evidência externa que só tinha significado se fosse acompanhada de uma circuncisão interna, a do coração. Hoje, não adotamos a prática da circuncisão; no entanto, Cristo nos ordenou um outro sinal: o batismo nas águas. Assim como a circuncisão representava o corte de todos os laços da escravidão do Egito (Josué 5:9), o batismo nas águas, igualmente, significa morte para o pecado e vida para Deus (Romanos 6:4).

O batismo nas águas além de ser um mandamento do Senhor, é um marco em nossas vidas. Ele tem um alto valor no mundo espiritual, determinando a passagem do reino de trevas para o Reino de Deus. Se você ainda não foi batizado mas crê em Jesus Cristo de todo o seu coração, arrependido de seus pecados, então, confirme sua aliança com o Senhor por meio do batismo.

2- A Páscoa no Passado e a Ceia do Senhor no Presente – “Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.” – Josué 5:10

A celebração da Páscoa foi ordenada por Deus quando Israel estava para sair do Egito. Na ocasião, um cordeiro deveria ser separado e morto; sua carne devia ser comida e seu sangue aspergido nos umbrais das portas. Esse ato de fé traria livramento e pouparia a vida dos primogênitos. Os que não obedecessem sofreriam a perda do filho mais velho, tanto dos homens quanto dos animais (Êxodo 12:12-13). O cordeiro morto cujo sangue foi aplicado, era um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Hoje, contamos com um sinal mais forte do que o sinal da Páscoa. Jesus nos ordenou, além do batismo nas águas, a celebração da Ceia do Senhor (Mateus 26:26-28). Temos no pão a representação do Corpo de Cristo; no vinho (suco de uva), Seu sangue. Ao participarmos da Ceia do Senhor estamos celebrando nossa comunhão com Ele, enquanto temos a oportunidade de nos arrepender dos pecados ainda não confessados, para que a comunhão não seja apenas litúrgica, mas, verdadeira, sincera, e do coração (I Coríntios 11:28).

Depois do batismo nas águas a segunda ordenança é a da Ceia do Senhor. Por meio dela estamos dizendo que queremos permanecer na comunhão com o Senhor, e, por isso, nos alimentamos dEle. É um momento de alegria pelo privilégio de estarmos ligados a Ele, mas também uma hora de reflexão sobre nossos caminhos. É um tempo de quebrantamento, onde vemos que por nossos pecados, Cristo ofereceu Seu corpo e derramou Seu sangue.

3- A Provisão Divina e a Responsabilidade Humana – “No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, cessou o maná, e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas, naquele ano, comeram das novidades da terra de Canaã.” – Josué 5:12

Durante 40 anos Deus sustentou o povo de Israel com o maná que descia dos céus. Eles estavam no deserto, totalmente dependentes da provisão divina. Mas, agora, eles chegaram na terra prometida, e, portanto, podiam trabalhar com as próprias mãos pelo seu sustento. Deus continuaria sendo o Grande Provedor, mas a participação do homem nesse tempo de maturidade, era indispensável, de uma vez que o alimento não mais “cairia do céu”. Na vida espiritual acontece a mesma coisa. Deus é o Provedor das bênçãos espirituais, mas o homem precisa participar: orando, meditando na Palavra, praticando os princípios bíblicos, perseverando no caminho cristão e fechando todas as brechas. Sem isso, não haverá colheita de uma vida próspera, nem vitória na batalha espiritual.

Precisamos estar conscientes das coisas que Deus não fará a nosso favor, por ser de nossa responsabilidade fazer. O Senhor fez por nós o que nos era impossível, entregando Seu Filho amado para morrer em nosso lugar. Mas agora que conhecemos a Palavra, que fomos perdoados e cheios do Espírito Santo, precisamos colocar em prática os princípios aprendidos. Reflita um pouco sobre o que você tem aprendido e ainda não o colocou em prática.

4- O Senhorio de Cristo e a Posição do Servo – “Respondeu o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.”

Josué viu o Senhor dos Exércitos com uma espada na mão. Ele é o Senhor que nos dá vitória e peleja por nós. Quando Josué o viu, depois de algumas palavras o Senhor lhe pediu para tirar as sandálias dos pés, por causa do lugar que era santo. Os servos andavam descalços, e era assim que Josué precisava se ver: um servo. A vitória na batalha demanda uma atitude de um servo que obedece aos comandos do seu Senhor. Não há vitória na independência nem na insubmissão. Assim como Josué dependia do Senhor dos Exércitos para conquistar a terra prometida, nós precisamos dEle para as conquistas de hoje. Cristo é o Senhor. Ele é dono, administrador, e comandante; nós, Seus servos que servem aos Seus propósitos. Somente assim Deus será glorificado nas vitórias sobre as lutas.
É importante que nos vejamos como servos e não como senhores de nossa própria vida. O coração de servo é identificado através de atos bondosos e generosos em favor do Reino de Deus e das pessoas. Estamos neste mundo para servir a Deus e aos homens, e não para sermos servidos. Ele comanda a nossa vida e nós O obedecemos.


Josué se preparou para a batalha, figuradamente, através do batismo e da ceia do Senhor. Trilhou o caminho da responsabilidade humana, reconhecendo ser um servo; e Cristo, o Senhor.

“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” – Josué 24:15

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ana e a Vitória na Oração

Introdução

Ana foi uma mulher que nos serve de exemplo para a vida de oração. Por meio de um clamor do mais profundo do seu coração, ela gerou Samuel, um dos mais importantes homens que Israel já conheceu. A vida de Ana nos inspira a buscar ao Senhor da mesma forma que ela O buscou e O encontrou.

1- Derramando a Alma – “Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.” – I Samuel 1:10

Ana era desprezada por sua rival, Penina (a outra mulher de Elcana), que zombava dela pelo fato dela ser estéril. Ela se amargurava com aquela situação ano após ano. Houve um momento em que a sua alma transbordou de tristeza, pelo que veio a buscar ao Senhor, suplicando-Lhe uma intervenção sobrenatural. Diante dEle derramou tudo o que sentia, abertamente. Chegou a passar muito tempo, orando e chorando, no Tabernáculo em Siló, diante do Único que podia mudar sua sorte. Esse derramar de alma demonstra confiança absoluta no Deus invisível, mas real. Sem reservas, formalismo ou religiosidade, ela desabafa sua amargura de alma, na confiança de que o Senhor a ouve e se interessa por ela. Para nós, Ana é exemplo de alguém transparente que não teme em se derramar diante de Deus em oração.

Derramar-se diante de Deus em oração é essencial para se desenvolver intimidade e confiança. O Senhor, além de tudo, é nosso amigo. Ele tem prazer em nos ouvir e alegria em nos atender. O formalismo mata a oração porque torna Deus cada vez mais distante e impessoal. Quando nos abrimos sem reservas revelamos o quanto acreditamos nEle e confiamos no Seu interesse por nós.

2- Recebendo Encorajamento e Estabelecendo a Paz – “Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.” – I Samuel 1:17-18

Depois de terminar sua oração, Ana foi encorajada pelo sacerdote Eli a confiar no Deus a quem ela tinha dirigido sua petição, e seguir seu caminho em paz. A entrega confiante daquele problema ao Senhor e o encorajamento do sacerdote fizeram com que seu semblante se alegrasse. Ela já não demonstrava mais amargura no olhar porque algo havia acontecido no seu interior. A paz de Deus que excede todo entendimento estava agora guardando seu coração e sua mente em perfeita paz (Filipenses 4:6-7, Isaías 26:3). Ana se tornou exemplo de vitória na oração porque foi humilde, aceitando encorajamento de outra pessoa; e também, porque soube apropriar-se da paz oferecida por Deus aos que nEle confiam.

Deus nos fortalece quando oramos; mas as pessoas também podem nos ajudar. Precisamos ser humildes para receber encorajamento de outras pessoas, como Ana recebeu do sacerdote Eli. A palavra dele fortaleceu a convicção de que Deus agiria em favor dela. A paz de Deus se estabelece quando entregamos de verdade uma situação a Deus e descansamos em Sua provisão.

3- Pedindo, Recebendo e Devolvendo ao Senhor – “E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” – I Samuel 1:11

Ana sabia o que queria, e pediu ao Senhor um filho varão. Uma mulher estéril era uma desonra para o marido, que tinha o direito civil de até se divorciar de quem não pudesse gerar filhos. Um filho homem concedido por Deus tiraria toda vergonha que havia sobre ela, e resgataria a honra do marido. Ela pediu e recebeu (1:20). Ana, porém, soube fazer o que é mais importante: Devolver ao Senhor o fruto de suas orações. O menino foi dedicado a Deus por todos os dias de sua vida. Depois de desmamado (provavelmente aos 3 anos de idade), Ana o levou definitivamente para o Tabernáculo, aos cuidados do sacerdote Eli, para que ali passasse a servir ao Senhor por toda a vida. A conseqüência disso é que Samuel, seu filho, foi juiz, sacerdote, profeta, conselheiro e dedicado homem de Deus. Seu papel foi importantíssimo na história de Israel, porque sua mãe soube dedicá-lo ao Senhor.

Precisamos entender que o que pedimos a Deus sempre deve ser para a glória dEle. Mesmo que não façamos literalmente o que Ana fez, devemos saber consagrar as dádivas recebidas ao Senhor. Tudo o que eu peço e recebo deve ser colocado à disposição de Deus para o cumprimento de Seus propósitos. Sejam os filhos, a família, os bens, o emprego, o ministério, enfim, tudo vem de Deus e deve voltar para Deus de alguma forma.

4- Adorando a Deus Que Exalta o Abatido – “O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.” – I Samuel 2:7

Depois de receber o menino, cuidar dele por um tempo e o entregar no Tabernáculo, Ana adora a Deus e O exalta pelos Seus feitos. Em sua adoração ela reconhece que está diante do Senhor que levanta o caído, exalta o humilhado, fortalece o abatido, e enriquece o necessitado. A condição em que ela se encontrava antes do nascimento de Samuel era justamente a de fraqueza. Mas agora ela foi fortalecida e exaltada. Isso demonstra que ela teve uma experiência pessoal com Deus que transformou sua condição interior. A sua adoração demonstra como o Senhor Se revelou ao seu coração. Assim como Abraão conheceu o Jeová-Jiré (O Deus que Provê - Gênesis 22:14), Moisés, o Jeová-Rafa (O Deus que Sara – Êxodo 15:26), e tantos outros, Ana agora passou a conhecer o Deus que levanta o abatido e o exalta. Ela se tornou exemplo de oração porque sua relação com Deus não foi superficial. Ana pode falar de um Deus a quem ela passou a conhecer e com quem teve experiências pessoais.

A minha adoração deve ser fruto de uma experiência pessoal com Deus. Do contrário, estarei limitado a cantar hinos com letras feitas, mas que não refletem meus verdadeiros sentimentos. Ana adorou conforme o que ela via no Senhor. Nossa adoração precisa ser viva e fervorosa, fruto de um caminhar com Deus.


A vitória na oração alcançada por Ana garantiu um benefício maravilhoso não somente a ela, mas a toda nação de Israel.

“Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver; pois do Senhor o pedi. E eles adoraram ali o Senhor.” – I Samuel 1:28

quinta-feira, 5 de março de 2009

Moisés e a Vitória Sobre as Crises

Introdução

Moisés foi o homem usado por Deus para libertar o povo de Israel do cativeiro no Egito. Ele o conduziu pelo deserto por 40 anos, rumo à terra que o Senhor havia prometido lhes dar. Foi um excelente líder que teve de superar várias crises durante a longa peregrinação pelo deserto. Porém, primeiro teve de lidar com suas próprias crises e vencê-las, para depois se tornar o grande líder que foi.

1- A Crise de Identidade – “Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” – Êxodo 3:11

Moisés, por 40 anos viveu no palácio como filho da filha de Faraó; depois, passou mais 40 anos pastoreando o rebanho do sogro Jetro. Aos 80, Deus lhe apareceu confiando-lhe uma grande missão. Ele não podia imaginar que a essa altura da vida poderia realizar algo de tamanha envergadura. Talvez, os anos no palácio tenham feito dele um homem auto-suficiente (Atos 7:23-25). No deserto, porém, sua auto-suficiência se converteu em humildade. Pelo que não se achava em condições de corresponder àquela tremenda missão recebida. Ele não sabia, no entanto, que o propósito divino para aquele tempo era outro. Moisés se tornaria mais humilde sim, porém, não para que se achasse incapaz de cumprir a tarefa, mas, para que, na sua humildade, pudesse depender totalmente de Deus para todas as coisas. Somente assim ele poderia vencer sua crise de identidade: olhando para Deus e não para si próprio.

II Coríntios 5:17 diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” No passado, vivíamos sem esperança e sem direcionamento. Não sabíamos quem éramos, de onde viemos e para onde íamos. Mas, em Cristo, descobrimos que viemos de Deus, vivemos para a glória dEle, e caminhamos para uma eternidade na presença dEle.

2- A Crise de Revelação – “Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?

Moisés ainda não conhecia ao Senhor intimamente como veio a conhecê-lO mais tarde. Como dissemos acima, ele só poderia vencer sua crise de identidade se deixasse de olhar para suas limitações pessoais e passasse a olhar para Deus. Mas, como olhar para quem ele não conhecia suficientemente? Diante do maior desafio de sua vida, Moisés teria de aprender a olhar para Deus e ouvir a Sua voz constantemente, como único meio de obter êxito no que intentasse fazer. De imediato o Senhor se apresentou como o “Eu Sou”, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. No entanto, somente na jornada pelo deserto, no meio das provas e conflitos do dia-a-dia, é que Moisés O conheceria intimamente. Ele deixaria de vê-lO como os homens O viam, para ter experiências pessoais com o Deus que transformaria radicalmente sua vida.

Não basta ouvir falar de Deus; precisamos ter uma experiência pessoal com Ele. O Senhor quer Se nos revelar em nossos dias. Devemos desejar conhecê-lO verdadeiramente. Vamos encontrá-lO na Bíblia, na oração e na comunhão com os irmãos. Sentiremos Seu conforto na tribulação, e Sua presença, na adoração. De qualquer forma Ele virá a nós quando O buscarmos de todo o coração.

3- A Crise de Credibilidade – “Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O Senhor não te apareceu.” – Êxodo 4:1

Moisés pensou na possibilidade dos filhos de Israel não crerem em seu testemunho. Não bastava apenas apresentar o Senhor como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Era necessário mostrá-lO como o Deus de Moisés; ou seja, como Aquele que estava vivo e presente falando por intermédio dele, e operando o Seu poder através dele. Não um Deus do passado, mas Alguém vivo e interessado na libertação de seu povo. O Senhor manifestou alguns sinais diante de Moisés para que este apresentasse aos filhos de Israel. Assim, eles não tinham como duvidar de que o Senhor realmente lhe aparecera.

É possível revelar Deus em nós através de um caráter transformado. Aquele que mentia não mente mais. O que roubava, não rouba mais. Mais do que sinais e maravilhas (algo que o Senhor também quer manifestar através de nós), podemos apresentar uma nova natureza, que vive para glorificar a Deus.

4- A Crise de Habilidade – “Então disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.” – Êxodo 4:10

A missão delegada a Moisés era a de falar a Faraó, transmitindo-lhe uma mensagem dos céus. Moisés achava impossível cumprir tal tarefa por se considerar gago, ou, alguém com dificuldades de dicção. O Senhor procurou confortar seu coração dizendo que foi Ele quem fez a boca do homem, bem como fez também o mudo, o surdo, o que vê e o cego. Tudo está debaixo do Seu absoluto controle, e, portanto, aquele problema citado não justificaria uma recusa para não cumprir a missão. Moisés podia entregar mais essa preocupação também nas mãos do Senhor que pode todas as coisas.

O Senhor que chama, é o que capacita. Ele não se preocupa com as nossas deficiências de habilidade, porque pode bem transformá-las para cumprir Seu propósito em nós. Mas, as nossas inadequações também servem aos planos divinos, enquanto nos fazem depender mais dEle.

5- A Crise de Disponibilidade – “Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim.” – Êxodo 4:13

Por fim, depois de todas as desculpas apresentadas, Moisés pede ao Senhor que envie uma outra pessoa que não fosse ele. Ele revela sua indisponibilidade. Moisés não estava motivado a ir, apesar de todas as palavras estimuladoras ouvidas até então. Talvez tivesse programado sua vida de maneira diferente do que Deus lhe propunha naquela hora. Toda mudança gera conflito. Certamente Moisés temia os desdobramentos daquele novo caminho, e, por isso, desejou ardentemente que o Senhor escolhesse uma outra pessoa. Mas o Altíssimo estava totalmente decidido a enviar Moisés. Este teve, então, que resolver internamente sua crise de disponibilidade e aceitar a missão. Quando todas as crises foram superadas, ele partiu para o Egito e se tornou um dos maiores homens de toda a Bíblia.

Precisamos nos perguntar: Para o que estamos disponíveis? Talvez tenhamos programado os próximos anos para fazermos determinadas coisas que não estejam dentro do que Deus planejou para nós. Precisamos estar disponíveis para o Senhor, prontos para realizar o que está em Seu coração.


Moisés venceu suas crises internas e se transformou no instrumento divino para libertação de toda uma nação.

“Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.” – Números 12:3

quarta-feira, 4 de março de 2009

Débora e as Habilidades de Liderança

Introdução

Débora foi uma grande líder espiritual. Através de sua liderança, a nação de Israel experimentou livramento numa época de grande opressão. Queremos estudar sobre os elementos que fizeram parte da liderança de Débora, e como a mulher de hoje pode aplicá-los em seus dias.

1- Visão Espiritual – “Mandou ela chamar a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura, o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?” – Jz. 4:6

Débora, além de ser líder da nação, era também profetisa. Deus falava com ela dando-lhe estratégias para liderar o povo. Nesse caso em particular, vemos o Senhor passando-lhe direções específicas: a quem chamar, quantos deveriam ir, onde se reunir, e o que ia acontecer no final. Quando Baraque atendeu ao seu comando, apresentando-se para liderar o exército de Israel, Débora também o informou que a honra pela vitória seria dada a uma mulher, e não a ele (Jz. 4:9); o que veio a se cumprir através de Jael (Jz. 4:21). Débora ouvia a voz de Deus, e, por isso, tinha uma visão espiritual que muito a ajudou no exercício da sua liderança.

Deus quer nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano. Para algumas situações precisaremos de direcionamentos específicos, como os que Débora recebeu. O Senhor sabe com quem podemos contar, onde devemos ir, ou, de que forma tratar as ocorrências diárias. Confiemos nEle para todas as coisas.
Sugestão: Contar uma experiência pessoal em que Deus lhe tenha dado instruções específicas.

2- Compromisso – “Ela respondeu: Certamente, irei contigo... Então, Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes, e com ele subiram dez mil homens; e Débora também subiu com ele.” – Jz. 4:9-10

Débora não ficava apenas atendendo as pessoas debaixo da palmeira (Jz. 4:5). Quando necessário, ela saía juntamente com as tropas de guerra para enfrentar o inimigo (certamente, não para ficar no campo de batalha, mas, apoiando). A essa atitude chamamos de “compromisso”. Ela estava comprometida com a libertação de Israel, e por isso, entendia que precisava se envolver, estando sempre presente. Baraque fazia questão da presença dela porque todos sabiam o quanto Deus falava por seu intermédio. O compromisso de Débora abençoou a sua nação, que não se privou dos direcionamentos divinos dados em tempos de crise.

Temos vários papéis a desenvolver: esposa, mãe, líder, empresária, dona de casa, etc. Para que haja sucesso em cada área, precisa haver compromisso. Os filhos, por exemplo, necessitam da presença e do envolvimento da mãe em seus assuntos. O marido precisa decidir em acordo com sua esposa. Os projetos para a família, trabalho ou ministério, vão prosperar na medida em que estivermos suficientemente comprometidas. A nossa presença e a dedicação empenhada vão determinar o êxito no que intentarmos fazer.


3- Encorajamento – “Então, disse Débora a Baraque: Dispõe-te, porque este é o dia em que o Senhor entregou a Sísera nas tuas mãos; porventura, o Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens, após ele.” – Jz. 4:14

Como uma boa líder, Débora conhecia o poder do encorajamento. Já havia uma palavra de Deus garantindo a vitória de Israel sobre os cananeus. Porém, é possível que Baraque tenha se intimidado com a notícia de que Sísera havia reunido “novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele” (Jz. 4:13). Numa ocasião assim, não há nada melhor do que uma boa palavra de encorajamento, lembrando-nos do que o Senhor já prometera fazer. Assim Débora falou e logo viu os resultados: “Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens, após ele.” (Jz. 4:14b)

Não estamos sozinhas no mundo. Vivemos em família, em comunidade, em equipe. Trabalhamos com pessoas que podem se desmotivar e desistir dos bons planos que já decidimos desenvolver. Os filhos se desanimam com a escola; o marido enfrenta lutas no trabalho; os liderados se frustram com a falta de resultados. É aí que precisamos da característica “encorajamento”. A mulher que encoraja não está imune ao desânimo, mas está consciente da promessa divina, e, por isso, pode enxergar a solução dos problemas de forma diferente.

4- Adoração – “Ouvi, reis, dai ouvidos, príncipes: eu, eu mesma cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel.” – Jz. 5:3

A adoração fazia parte da vida de Débora. O cântico que ela compôs, descrito no capítulo cinco, demonstra sua atitude de adoração e gratidão por tudo o que Deus é e faz. Além disso, algo nos chama a atenção no versículo 12: “Desperta, Débora, desperta, desperta, acorda, entoa um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos os que te prenderam, tu, filho de Abinoão.” Parece-nos que ela teve uma experiência especial com Deus que a despertava para a adoração, da mesma forma que despertava a Baraque para a guerra. Cada um cumprindo o seu papel: Débora, diante de Deus em adoração, e Baraque, diante do inimigo na guerra. Débora, portanto, sabia que o seu primeiro lugar era diante de Deus, em adoração.

O papel mais elevado que uma mulher pode desenvolver é o de adoradora. Tudo de que necessitamos vem do trono de Deus. Aquela que aprende o caminho da adoração, descobre um tesouro inigualável: o coração do Pai. Ele é a fonte de vida, de alegria, de sabedoria, de força e poder. Quando O conhecemos e O adoramos de todo o coração, Ele corresponde a esse amor, inclinando-se a nosso favor.

Débora foi uma mulher especial, em quem fluíram habilidades de liderança que trouxeram paz ao seu povo.

“Desperta, Débora, desperta, desperta, acorda, entoa um cântico...” Jz. 5:12

terça-feira, 3 de março de 2009

José e o Poder de Superação

Introdução

Hoje estudaremos sobre como podemos superar situações adversas. Por meio do exemplo obtido na vida de José, tentaremos olhar a vida sob uma nova perspectiva. Que o Senhor nos abençoe.

1- Superando a Rejeição Familiar – “Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente.” – Gn. 37:4

José era odiado por seus irmãos. Tal sentimento, levou-os a esconderem-no numa cova, vendendo-o depois aos ismaelitas como escravo. Tudo isso com rispidez, violência e forte demonstração de ódio. O que seus irmãos fizeram mudou radicalmente a vida de José, repentinamente. A partir daquele dia, ele seria privado da presença de seu pai, voltando a vê-lo somente depois de 20 anos. José, porém, superou a rejeição familiar, perdoando seus irmãos e reconhecendo como Deus se utilizara daquela situação para levá-lo a um posto de autoridade, a fim de salvar muitas vidas (Gn. 50:20-21)

Algumas pessoas procuram justificar seus fracassos atuais pelo que sofreram no contexto de família. Outros, fazem como José: superam os traumas familiares e os utilizam como motivação para vencer na vida. Se deixarmos os conflitos familiares impedirem o nosso progresso, veremos a vida passar sem que haja frutificação. Não podemos mudar o passado, mas podemos adotar uma nova postura hoje. Devemos perdoar os que nos “aprisionaram”, e entender que Deus se utilizou daquelas situações para nos amadurecer e cumprir seu plano em nós.

2 - Superando a Injustiça – “Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.” – Gn. 39:12

José foi parar como escravo na casa de um homem egípcio chamado Potifar. Lá, conheceu a esposa daquele homem que passou a cobiçá-lo. Após vários convites para que José se deitasse com ela, num certo dia, ela foi mais agressiva e o agarrou pelas vestes insistindo naquele propósito. Ele fugiu, mas foi vítima da mentira daquela mulher que o acusara de tentar força-la. Potifar o mandou para a prisão. Injustamente, José teve de pagar por um crime que não cometeu. Na prisão, porém, ele pode ser útil ao carcereiro que confiou tudo em suas mãos, também a todos os presos que se encontravam debaixo de sua supervisão (Gn. 39:21-22) e, por último, a dois outros prisioneiros cujos sonhos foram interpretados por ele (Gn. 40). Toda confiança nele depositada fazia parte do propósito divino. José aprendeu a descansar nesse propósito, e, assim, superou a indignação pela injustiça sofrida, deixando seus cuidados nas mãos do Senhor.

Talvez você já tenha sofrido muitas injustiças. Elas nos fazem realmente sofrer, podendo até mesmo revelar desejos de vingança, acompanhados de amargura e ódio. Mas os que são do Senhor superarão a injustiça de forma diferente. Eles se deixarão dominar pela tranqüilidade que só o Senhor pode oferecer, e pela convicção de que nada acontece por acaso. Mesmo a injustiça, promovida pelo Inimigo, poderá ser um instrumento divino para nos conduzir ao triunfo. Se não abrirmos brechas relacionadas a ódio, rancor ou amargura, veremos o livramento do Senhor. Seu propósito se cumprirá e seremos abençoados.

3- Superando o Esquecimento – “O copeiro-chefe, todavia, não se lembrou de José, porém, dele se esqueceu.” – Gn. 40:23

Depois de interpretar o sonho do copeiro-chefe, José tinha a expectativa de que o mesmo se lembrasse dele quando saísse da prisão. Tal não aconteceu. Foram necessários mais dois anos naquele lugar para que o copeiro se lembrasse dele. Durante esse tempo a Bíblia não declara como José viveu, o que pensou, o que sentiu ou o que fez. Ela tão somente se silencia, demonstrando ser, para José, um tempo de espera, somente. O Salmo 40:1 diz: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” Há ocasiões em que a única coisa a fazer é esperar; tão somente esperar. José superou o esquecimento sofrido, esperando, confiantemente, Deus mover as águas em seu favor, no tempo certo.

Às vezes nos sentimos esquecidos pelas pessoas que poderiam nos ajudar. É a promoção no trabalho que nunca vem; é a resposta às orações que não chega, etc. Parece até que Deus nos esqueceu. No entanto, o Senhor nunca desviou Seus olhos de nós. Há, porém, um tempo para todas as coisas. Enquanto isso, somos provados. Precisamos aprender a esperar até que nossas atitudes e palavras demonstrem a qualidade da nossa fé e da nossa relação com Deus. Depois disso, receberemos nosso galardão.

4- Superando Momentos de Crise – “O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.” – Gn. 39:2

José teve de enfrentar muitas ocasiões de crise, como, por exemplo: a saída brusca de sua casa, o trabalho como escravo na casa de Potifar e os anos na prisão. Em tudo isso, porém, O Senhor estava com ele fazendo-o prosperar em todos os seus caminhos. José veio a ser governador sobre todo o Egito, estando abaixo somente de Faraó. No entanto, bem antes disso acontecer, Deus estava presente na vida dele, ajudando-o a enfrentar cada nova situação. Na casa de Potifar, na prisão ou no governo de uma nação, José foi próspero. Em tudo o que punha sua mão, ele prosperava. Essa era a conseqüência de uma vida devotada a Deus, bem como a forma sobrenatural do Senhor lhe dizer que estava com ele e que não o desampararia, até que seu propósito maior fosse estabelecido em sua vida. José superou os momentos de crise através da presença divina que o fazia prosperar em tudo.
Só conseguimos superar as crises quando temos a certeza de que não estamos sozinhos. Deus prometeu estar comigo todos os dias até a consumação dos séculos (Mt. 28:20). Sua presença em nós nos garantirá a prosperidade, mesmo em lugares áridos.

José foi um exemplo de superação, porque a boa mão de Deus sempre esteve agindo em seu favor.

“Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel...” – Gn. 49:23-24

segunda-feira, 2 de março de 2009

Lia e a Vitória Sobre a Rejeição

Introdução

Lia era esposa de Jacó, mas não a sua preferida. Num contexto onde se admitia um homem ter mais de uma esposa (embora nunca tenha sido esse o plano divino), Lia, teve de superar a triste realidade de não ter sido a amada do seu marido. Queremos aprender através da experiência dela, como superar situações de rejeição e desprezo.

1- Saber Que Deus Conhece o Nosso Desprezo – “Vendo o Senhor que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.” – Gn. 29:31

Deus via as atitudes de Jacó que demonstravam desprezo por Lia. O Senhor conhecia profundamente a tristeza que ela sentia ao ser rejeitada de forma tão evidente. O nosso maior conforto é saber que as pessoas podem não nos perceber, mas Deus nos vê e conhece nossa dor. A visão que o Senhor teve do problema fez com que Seu favor viesse em socorro dela, tornando-a fecunda. A capacidade de gerar filhos, para ela, seria um consolo divino que a ajudaria a superar o trauma da rejeição.

Saber que Deus está interessado em participar dos nossos conflitos internos, é extremamente gratificante. Ter alguém com quem partilhar nossas dores e frustrações, por si só, já é um maravilhoso bálsamo. Você pode, agora mesmo, abrir o coração para desabafar seus medos, traumas, complexos, sentimentos de rejeição, e tudo o que a faz sentir-se pequena, sem valor. Deus não somente conhece, como também quer vir ao seu encontro para trazer provisão de consolo.

2- Rejeitada Pelo Marido, Lia se Aproximou de Deus – “Concebeu, pois, Lia e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben, pois disse: O Senhor atendeu à minha aflição...” – Gn. 29:32

O desprezo sofrido por Lia fê-la aproximar-se de Deus. Para alguns filhos que dera à luz, ela fez menção do nome do Senhor, ou, pelo menos, atribuiu a Ele a dádiva recebida. Por exemplo, quando Rúben nasceu, ela disse: “O Senhor atendeu à minha aflição”. Em Simeão, disse: “Soube o Senhor que era preterida e me deu mais este...”. Nessas ocasiões, diante da rejeição sofrida, percebemos claramente que os olhos dela se voltaram para Deus, Fonte de toda compreensão, consolação e aceitação.

Há determinadas situações complicadas na vida que resultarão em bênção. As crises podem nos levar a buscar a Deus de forma especial. Precisamos aprender a tirar vantagens dos momentos difíceis e indagar ao Senhor acerca do que Ele quer que aprendamos nessa hora. Procure compartilhar na célula, sobre uma experiência com Deus que você mesma vivenciou diante de uma adversidade.

3- Corrigindo a Motivação – “De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá; e cessou de dar à luz.” – Gn. 29:35

Apesar de mais próxima do Senhor, atribuindo a Ele a dádiva de gerar filhos, Lia, no entanto, ainda demonstrava que a sua vida buscava incessantemente o amor do marido. No nascimento de alguns filhos, lemos frases como: “Agora me amará meu marido”, “Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido”, ou, “Desta vez permanecerá comigo meu marido...”. Sua motivação era a de ser aceita e amada por ele. Mas, quando deu à luz a Judá, sua motivação foi unicamente a de louvar ao Senhor (29:35). Ela, pelo menos dessa vez, conseguiu tirar o foco do homem para se voltar, exclusivamente, para o louvor ao Senhor, sem querer nada em troca.

Nós agravamos o problema da rejeição quando vivemos em função da busca pelo amor das pessoas. Quanto mais procuramos isso, mais nos sentimos desprezados. Pois, para aquele que sofre o desprezo, a atenção dos outros nunca será suficiente. Precisamos tirar o foco da busca pelo que o homem pode oferecer, e, encontrar em Deus, a verdadeira fonte para a nossa realização.

4- Da Rejeição à Felicidade – “Então disse Lia: É a minha felicidade! Porque as filhas me terão por venturosa; e lhe chamou Aser.” – Gn. 30:13

Outros filhos vieram. Agora, Lia demonstra ter sido transformada em sua auto-estima. Através dos filhos que teve, pessoalmente, ou por meio de sua serva Zilpa, Deus concedeu à Lia a alegria de ser frutífera. O coração solitário daquela mulher havia se convertido em um lugar pleno de gozo, pelo reconhecimento da generosidade divina para com ela. Quando nasceu Gade, ela disse: “Afortunada”. Em Aser, disse: “É a minha felicidade!”. Em Issacar, disse: “Deus me recompensou”. Em Zebulom: “Deus me concedeu excelente dote”. E, enfim, Diná, que significa “Julgamento”. Ela sentia que Deus havia lhe feito justiça, e, por isso, estava realizada.

Deus nos fez para sermos plenamente felizes. Nada pode anular o fato de Jesus Cristo ter morrido na cruz, provando o seu real amor por mim. Essa é uma das verdades bíblicas que tem o poder de anular todo o sentimento de desprezo que possamos sentir. Deixe o seu coração disponível para ser curado da rejeição. O amor de Deus é o único remédio para a alma ferida.

Lia foi uma vencedora por não se deixar aprisionar pela Rejeição. Em Deus, ela encontrou sua plena realização.

“Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá...” – Gn. 29:35