terça-feira, 3 de março de 2009

José e o Poder de Superação

Introdução

Hoje estudaremos sobre como podemos superar situações adversas. Por meio do exemplo obtido na vida de José, tentaremos olhar a vida sob uma nova perspectiva. Que o Senhor nos abençoe.

1- Superando a Rejeição Familiar – “Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente.” – Gn. 37:4

José era odiado por seus irmãos. Tal sentimento, levou-os a esconderem-no numa cova, vendendo-o depois aos ismaelitas como escravo. Tudo isso com rispidez, violência e forte demonstração de ódio. O que seus irmãos fizeram mudou radicalmente a vida de José, repentinamente. A partir daquele dia, ele seria privado da presença de seu pai, voltando a vê-lo somente depois de 20 anos. José, porém, superou a rejeição familiar, perdoando seus irmãos e reconhecendo como Deus se utilizara daquela situação para levá-lo a um posto de autoridade, a fim de salvar muitas vidas (Gn. 50:20-21)

Algumas pessoas procuram justificar seus fracassos atuais pelo que sofreram no contexto de família. Outros, fazem como José: superam os traumas familiares e os utilizam como motivação para vencer na vida. Se deixarmos os conflitos familiares impedirem o nosso progresso, veremos a vida passar sem que haja frutificação. Não podemos mudar o passado, mas podemos adotar uma nova postura hoje. Devemos perdoar os que nos “aprisionaram”, e entender que Deus se utilizou daquelas situações para nos amadurecer e cumprir seu plano em nós.

2 - Superando a Injustiça – “Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.” – Gn. 39:12

José foi parar como escravo na casa de um homem egípcio chamado Potifar. Lá, conheceu a esposa daquele homem que passou a cobiçá-lo. Após vários convites para que José se deitasse com ela, num certo dia, ela foi mais agressiva e o agarrou pelas vestes insistindo naquele propósito. Ele fugiu, mas foi vítima da mentira daquela mulher que o acusara de tentar força-la. Potifar o mandou para a prisão. Injustamente, José teve de pagar por um crime que não cometeu. Na prisão, porém, ele pode ser útil ao carcereiro que confiou tudo em suas mãos, também a todos os presos que se encontravam debaixo de sua supervisão (Gn. 39:21-22) e, por último, a dois outros prisioneiros cujos sonhos foram interpretados por ele (Gn. 40). Toda confiança nele depositada fazia parte do propósito divino. José aprendeu a descansar nesse propósito, e, assim, superou a indignação pela injustiça sofrida, deixando seus cuidados nas mãos do Senhor.

Talvez você já tenha sofrido muitas injustiças. Elas nos fazem realmente sofrer, podendo até mesmo revelar desejos de vingança, acompanhados de amargura e ódio. Mas os que são do Senhor superarão a injustiça de forma diferente. Eles se deixarão dominar pela tranqüilidade que só o Senhor pode oferecer, e pela convicção de que nada acontece por acaso. Mesmo a injustiça, promovida pelo Inimigo, poderá ser um instrumento divino para nos conduzir ao triunfo. Se não abrirmos brechas relacionadas a ódio, rancor ou amargura, veremos o livramento do Senhor. Seu propósito se cumprirá e seremos abençoados.

3- Superando o Esquecimento – “O copeiro-chefe, todavia, não se lembrou de José, porém, dele se esqueceu.” – Gn. 40:23

Depois de interpretar o sonho do copeiro-chefe, José tinha a expectativa de que o mesmo se lembrasse dele quando saísse da prisão. Tal não aconteceu. Foram necessários mais dois anos naquele lugar para que o copeiro se lembrasse dele. Durante esse tempo a Bíblia não declara como José viveu, o que pensou, o que sentiu ou o que fez. Ela tão somente se silencia, demonstrando ser, para José, um tempo de espera, somente. O Salmo 40:1 diz: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” Há ocasiões em que a única coisa a fazer é esperar; tão somente esperar. José superou o esquecimento sofrido, esperando, confiantemente, Deus mover as águas em seu favor, no tempo certo.

Às vezes nos sentimos esquecidos pelas pessoas que poderiam nos ajudar. É a promoção no trabalho que nunca vem; é a resposta às orações que não chega, etc. Parece até que Deus nos esqueceu. No entanto, o Senhor nunca desviou Seus olhos de nós. Há, porém, um tempo para todas as coisas. Enquanto isso, somos provados. Precisamos aprender a esperar até que nossas atitudes e palavras demonstrem a qualidade da nossa fé e da nossa relação com Deus. Depois disso, receberemos nosso galardão.

4- Superando Momentos de Crise – “O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.” – Gn. 39:2

José teve de enfrentar muitas ocasiões de crise, como, por exemplo: a saída brusca de sua casa, o trabalho como escravo na casa de Potifar e os anos na prisão. Em tudo isso, porém, O Senhor estava com ele fazendo-o prosperar em todos os seus caminhos. José veio a ser governador sobre todo o Egito, estando abaixo somente de Faraó. No entanto, bem antes disso acontecer, Deus estava presente na vida dele, ajudando-o a enfrentar cada nova situação. Na casa de Potifar, na prisão ou no governo de uma nação, José foi próspero. Em tudo o que punha sua mão, ele prosperava. Essa era a conseqüência de uma vida devotada a Deus, bem como a forma sobrenatural do Senhor lhe dizer que estava com ele e que não o desampararia, até que seu propósito maior fosse estabelecido em sua vida. José superou os momentos de crise através da presença divina que o fazia prosperar em tudo.
Só conseguimos superar as crises quando temos a certeza de que não estamos sozinhos. Deus prometeu estar comigo todos os dias até a consumação dos séculos (Mt. 28:20). Sua presença em nós nos garantirá a prosperidade, mesmo em lugares áridos.

José foi um exemplo de superação, porque a boa mão de Deus sempre esteve agindo em seu favor.

“Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel...” – Gn. 49:23-24

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