quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

40 Dias de Reflexão - 4º Dia

Êxodo – Capítulo 4

Crise de credibilidade

“Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu.” (Êxodo 4:1 RA). A preocupação de Moisés era legítima. Não fossem os sinais divinos, ele poderia ser considerado apenas um aventureiro. Para resolver o problema, o Senhor lhe deu três sinais estratégicos: o bordão, que uma vez lançado no chão se transformava em cobra, a mão que se tornava leprosa quando colocada no peito, e as águas do rio transformadas em sangue. Esses sinais foram feitos na presença dos anciãos de Israel e eles creram que Deus os havia visitado. Talvez não soubessem exatamente o que cada sinal representava, mas, de qualquer forma, viram o extraordinário e creram estar diante não apenas de um homem, mas do próprio Deus agindo por meio dele.

a) O bordão representava a autoridade de pastor concedida pelo próprio Deus. O sinal era mais para Moisés do que para o povo. Quando ele soltava o bordão, a vara se tornava em cobra. Moisés fugia dela. Não seria isso uma admoestação para que ele nunca abrisse mão do seu glorioso ministério pastoral? Não estaria Deus estimulando-o a segurar com firmeza o bordão da autoridade sobre todo o poder do maligno, exercendo autoridade sobre todos os deuses do Egito?

b) A mão que se torna leprosa sobre o peito representa o estado pecaminoso em que o homem se encontra. Sua alma doente e totalmente dependente da restauração divina. Assim era Moisés no seu íntimo, bem como todo aquele povo. Todos haviam de ser conduzidos por um processo de genuína transformação. Não há sinal maior do que a restauração interior de uma vida!

c) As águas do Nilo que se tornaram sangue sobre a terra seca, foi apenas um sinal profético do que aconteceria no devido tempo. O sangue precioso de Jesus também recaiu sobre a terra seca. Terra que fora amaldiçoada a partir de Adão, passando a produzir espinhos e abrolhos. Sangue bendito de Cristo que redime a terra cansada de beber o sangue de inocentes.

Reflexão: Use o bordão da autoridade de Cristo sobre o poder maligno, receba o poder restaurador para o seu interior e aproprie-se dos benefícios redentores do sangue de Cristo.

2. Crise de habilidade

“Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.” (Êxodo 4:10 RA). Moisés precisava aprender a deixar de olhar para si mesmo e para suas limitações, e começar a depender mais de Deus. Desde o primeiro questionamento: “quem sou eu?”, o Senhor vem ensinando: - Moisés, a questão não é “quem é você”, e sim “quem sou eu”. Ao dizer: “Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?” (Êxodo 4:11 RA), Deus estava ensinando que Ele tinha absoluto controle sobre as limitações de Moisés e que usaria tais limites para a Sua própria glória.

Reflexão: Saiba que suas limitações o levarão a depender mais de Deus; e isso, será uma bênção!

3. Crise de disponibilidade

“Ele, porém, respondeu: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim.” (Êxodo 4:13 RA)

Apesar de todas as provas de que Deus seria com ele, Moisés se revela indisponível. E é exatamente isso que acende a ira do Senhor contra ele. – “Manda outra pessoa!”. O problema é que não dava para mandar outro. Moisés tinha nascido para isso. Sua identidade de “tirado das águas” não era por acaso. Ele nasceu para tirar Israel do Egito. Sua experiência aos quarenta anos, embora frustrante aos seus próprios olhos, estava genuinamente em sintonia com o plano divino para cada período de sua vida. Portanto, não era tão simples assim mandar outra pessoa. Entendendo na hora ou não, Moisés obedeceu e reconheceu mais tarde que a melhor coisa do mundo é estar no centro da vontade de Deus.

Reflexão: Entenda que há algumas missões que só poderão ser executadas por você, e mais ninguém.

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